terça-feira, 19 de março de 2024

BIOGRAFIA DO 2º SARGENTO MOTA DO ESQ. CAVª. 149 MORTO EM COMBATE

 

Clicar no link abaixo para ver a biografia do 2º Sargento Mota do Esq. Cav. 149 morto em combate num trabalho de pesquisa do portal UTW acerca dos mortos em combate na guerra colonial.

 

https://ultramar.terraweb.biz/Memoriais_Concelhos_Portalegre_Fortios_PauloAntonioNevesMota.htm 

3 comentários:

  1. Não só confirmamos toda a biografia do Esq. 149 ao qual pertencia o 2º Sargento Mota como podemos acrescentar alguns pormenores esclarecedores.
    Assim, acrescentamos:
    O Esq. Cav. 149 foi mobilizado por Cav.7, na Calçada da Ajuda, em Maio de 1961 e desembarcou em Luanda em 7 de Julho de 1961. Após uns dias em Luanda aquartelados nos Dragões de Luanda para receber material e especialmente as viaturas arrancámos para nos apresentarmos no Comando do Sector nº 3 na Fazenda Tentativa, Caxito, onde permanecemos às ordens deste Comando Operacional da ZIN, Zona de Intervenção Norte.

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  2. Aquatelados junto do Comando do Sector nº3 participamos de 15 a 17 de Julho no patrulhamento do eixo Sassa-Anapasso.
    A 17 e 18 montamos uma emboscada noturna na região de Anapasso para interceptar uma mole de inimigos que, segundo informações do Comando Sector, tentariam descer sobre a Fazenda Tentativa e caminhar em direcção a Luanda, contudo, o inimigo não compareceu.
    A 19 de Julho o Comandante do Esq. 149, Cap. Rui Coelho Abrantes recebeu ordem de participar na Operação Viriato como terceira coluna a convergir Nambuangongo com o seguinte programa operacional; Tomada de Zala e se possível também Nambuangongo.
    A 20 de Julho o Esq. arranca para Ambriz onde recebe reforços de Sapadores, Artilharia 8,8, morteiros 8.1 e secção lança-chamas.
    À uma hora de 25 de Julho, pariu em missão de reconhecimento o 3º Pelotão reforçado com uma secção de sapadores, uma secção de morteiros 8.1 e uma secção de lança-chamas e ainda dois civis locais como guias sobre o eixo Ambriz-Cavunga. Nesta localidade a coluna enfrentou o 1º quartel da UPA que fizeram cinco feridos ligeiros às nossas tropas. De imediato o mesmo pelotão é enviado de novo para Cavunga no fito de tirar partido da surpresa e demonstrar falta de medo.
    O Esq. 149 arrancou, completo, de Ambriz às 6 horas desse mesmo dia e juntou-se ao 3º Pelotão que esperava no Cavunga após a debandada do inimigo.

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  3. De novo toda a Unidade junta esta progrediu até Quimbumbe onde aquartelou e recebeu, como reforço especial um Pelotão de Reconhecimento dos Dragões de Angola onde vinha incorporada uma equipa de 2 homens, um jornalista e um operador de câmara, da RTP que fez a reportagem na nossa companhia até Nambuangongo.
    Progredimos, cada vez com mais dificuldade imposta pelo inimigo, até à região da Bela VIsta na fazenda Matombe. Aqui, após análise do comportamento esquivo de "bate e foge" do inimigo, foi decidido não dar tréguas ao inimigo usando uma tática de progredir de noite e dia sem parar ou estacionar. A velocidade de deslocação aumentou com o inimigo surpreendido pois, para ele, a noite é para estar ao fogo com a companheira na cubata.
    Desde então a progressão foi mais rápida e com muito menos abatizes na picada e o inimigo sem tempo para se recompor ou montar emboscadas.
    Deste modo adquirimos, por motivo de usar a noite para operar, a alcunha de os "morcegos" que passou a ser símbolo do Esq. 149.

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