terça-feira, 4 de julho de 2017
ÀCERCA DA OPERAÇÃO VIRIATO (TOMADA DE NAMBUANGONGO)
Das três Unidades Militares que participaram na Operação Viriato em Angola, o Esq. Cav. 149, o Bat. Caç. 96 e o Bat. Caç. 114, que por itinerários diferentes convergiam para o cumprimento da missão recebida cujo objectivo principal era a tomada e ocupação de Nambuangongo, só o Bat. 114 não conseguiu atingir o objectivo.
Após ter sofrido um ataque em massa do inimigo em Anapasso com vários mortos e muitos feridos o Comando do Bat. 114 decidiu pedir reforços de equipamento e homens e ficou aquartelado e paralisado em Quicabo.
A conversa acima reproduzida entre o Cap. Rui Abrantes, Comandante do Esq. 149 e os seus Alferes José Pontes e Victor Ribeiro na casa do Furr. Mil. Palhavã em 04.07.1998, passados 37 anos, ainda é acerca dessa gigantesca operação militar que envolveu mais de 1500 homens e das actitudes e comportamentos militares face ao inimigo.
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Nambuangongo era a glória que se persegue
tenazmente, dia e noite sem descanso.
Que se ganhava tiro a tiro, vala a vala, lanço a lanço,
emboscada a emboscada, à guerra de corpo e alma entregue
na vã ambição de ser o melhor, o primeiro
a chegar, pisar o chão e sentir o cheiro
do louro da vitória e obter a benesse
que tal esforço merece.
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Do poema "Heróis de Ocasião" do livro "Esquadrão 149, A Guerra e os Dias" de José Neves
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