Para mais, estando incluido com dois poemas na "Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial" que vai ser lançada neste evento, aí estarei obrigado e atentamente.
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Morada dos heróis do glorioso Esq.Cav. Nº149 que por coragem, artes e feitos militares que mais ninguém empreendeu naquele tempo é, hoje em dia, motivo de nosso orgulho, já nos penetrou a pele, instalou-se no nosso corpo e marca a nossa alma de cidadãos inteiros e dignos pelo cumprimento do dever e respeito pela condição militar quer dos nossos quer do inimigo.
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Deixámos as nossas casas e familiares
A nossa Aldeia e nossos ofícios
Jovens e puros sem vícios
Mandaram-nos para escolas militares
Aprender sobre guerras e sacrifícios
Que viver é entre morrer ou matares.
Deixámos doces amizades e lugares
Os nossos costumes e festas
Jovens ingénuos limpos sem arestas
Fomos metidos em barcos e mares
Obrigados como bestas
Sob o jugo do voltar ou não voltares
Andámos aos tiros de morte ou vida
Vivemos com a morte lado a lado
Fomos o ínclito Soldado
Lutámos por uma causa perdida
Demos tudo e nada nos foi dado
Somos sobreviventes de mão estendida.
José Neves
Gorjões, 31.05.2011
(*) - No 50º aniversário do início da guerra e nossa participação