terça-feira, 23 de junho de 2015

CONFRATERNIZAÇÃO DO ESQUADRÃO 149 NA COVILHÃ, 1997 (Discurso do Cor. Ruben)

Nesta confraternização não puderam estar junto a nós os dois Comandantes do Esquadrão, respectivamente o Cor. Nosso Cap. Rui Abrantes nem o Cor. Nosso Cap. Faria Fernandes e também o Nosso Ten. Médico Dr. João Alves Pimenta.
Respeitando a hierarquia, segundo a regra militar, tomou a palavra o Cor. Nosso Alferes, Ruben Domingues, Comandante Adjunto, para nos dirigir umas palavras de recordação acerca do que foi o Esquadrão 149, sua primeira Unidade e pia baptismal de guerra; falou sentidamente emocionado pela experiência vivida no centro da guerra entre nós que considerou única como escola de virtudes militares e formação de camaradagem e amizades indestrutíveis sob fogo e constante perigo de vida.


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Dos Oficiais de um só galão
havia o Comandante imediato
que era militar de carreira.
Era o adjunto do Capitão,
não tão austero no trato
e capaz de uma brincadeira
com os jovens Soldados
que eram da sua juventude.
A sua principal virtude
face a perigo de dar brados
era uma enorme bravura
feita daquela mistura
de coragem e foiteza
que lhe deu a natureza.
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Do poema "Os Intérpretes" do livro "Esquadrão 149, A guerra e os Dias" de Jose Neves.

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